As ilhas de Barra, Patos, Jararaca e Urubuoca receberam nesta terça-feira, 28, os técnicos do Serviço Geológico do Brasil e da Defesa Civil de Belém para o levantamento de riscos geológicos na região insular de Belém, composta por 39 ilhas. Antes delas, as ilhas do Combu, Maracujá, Grande e Cotijuba já haviam sido mapeadas. Na próxima quinta-feira, as equipes retornam às águas para dar continuidade ao trabalho. A previsão é que o mapeamento encerre até o próximo dia 15 de outubro. Nesta etapa, as equipes contam com o apoio do Grupamento Fluvial (GFlu) da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup).
O trabalho nas ilhas faz parte do mapeamento que está sendo realizado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), que tem a atribuição do serviço geológico nacional, em parceria com a Comissão de Defesa Civil de Belém. Os dados levantados vão integrar o mapa de prevenção de desastres e está sendo feito pela primeira vez na região insular de Belém, além de ampliar e atualizar o mapa das áreas de risco na área urbana de Belém – o último levantamento foi feito em 2016.
“Os mapas do Serviço Geológico do Brasil são usados para identificar, não apenas as áreas de riscos, mas locais nos quais há pessoas habitando. A partir daí é possível planejar e captar recursos para obras de contenção e remobilização. Além disso, o trabalho tem caráter preventivo, uma vez que o levantamento servirá como base para as ações desenvolvidas, em conjunto com outros órgãos governamentais, para redução dos impactos causados pela ação da natureza e do homem”, explica a presidente da Comissão de Defesa Civil de Belém, Christiane Ferreira.