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Município monta força-tarefa para elaborar laudos dos imóveis atingidos por explosão na Terra Firme

• Atualizado há 2 anos ago

A Prefeitura de Belém, por meio da Comissão de Defesa Civil de Belém, realizou nesta quarta-feira, 16, vistoria técnica em 73 imóveis impactados pela explosão ocorrida na Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte), no bairro da Terra Firme. Ainda não é possível estimar o número total de edificações atingidas. Nesta quinta, 17, o corpo de engenharia civil da Defesa Civil de Belém voltará à área para dar continuidade ao serviço.

“Diante desta situação, montamos uma força-tarefa e destacamos 100% de nosso quadro de engenharia para atender a área atingida pela explosão. Até o momento, não foram identificados danos estruturais nos imóveis. Eles tiveram em sua maioria vidraças, portas e telhados danificados. A Defesa Civil vai elaborar o relatório circunstanciando todos esses danos, entregará ao proprietário de cada imóvel, para que procurem a empresa, em busca do devido ressarcimento”, explicou a presidente da Defesa Civil de Belém, Christiane Ferreira.

Em decorrência da necessidade de celeridade do atendimento da Defesa Civil de Belém, as vistorias agendadas para esta semana foram suspensas.

Nesta quinta, 17, além de vistoriar residências atingidas, a equipe operacional da Defesa Civil de Belém fará vistoria nas empresas localizadas no Parque de Ciência e Tecnologia (PCT – Guamá), na avenida Perimetral, que também sofreram danos em decorrência da explosão.

Alívio

“É um alívio saber que não estamos desamparados. Passamos pelo susto da explosão na tarde desta terça e receber a Defesa Civil logo depois nos trouxe um alívio muito grande”, afirma a dona de casa Rosiane Oliveira, moradora da passagem Belo Horizonte. Na casa de Rosiane, a explosão resultou em janelas, portas e telhas quebradas.

Cemitério

A casa onde Catarina Pantoja mora com o esposo, filhos e três netos adolescentes, teve o telhado abalado pelo sinistro. “Graças a Deus que eu não estava em casa na hora da explosão, porque eu tenho problema cardíaco e se estivesse na hora, com certeza hoje eu estaria no cemitério”, conta.

Agora, o sentimento é outro. Catarina trocou o medo pela gratidão. “Graças a Deus ninguém ficou ferido e teremos apoio para refazer o que foi quebrado”, conclui.

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