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Terra Firme terá áreas de risco geológico mapeadas pela Prefeitura de Belém

• Atualizado há 3 anos ago

O bairro da Terra Firme, em Belém, será o próximo a ser mapeado pelos geólogos da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), que tem as atribuições do Serviço Geológico do Brasil. O levantamento é feito em parceria com a Comissão de Defesa Civil de Belém. Na próxima quarta-feira, 18, as equipes iniciarão o levantamento nas ruas do bairro.

A presidente da Comissão de Defesa Civil, Christiane Ferreira, explica que além de atualizar o mapa das áreas de risco – o último levantamento foi feito em 2016 – o trabalho em parceria com os geólogos vinculados ao Ministério de Minas e Energia tem caráter preventivo. 

“O levantamento servirá como base para as ações desenvolvidas, em conjunto com outros órgãos governamentais, para redução dos impactos causados pela ação da natureza e do homem”, pontua.

Este ano, o mapeamento de riscos geológicos já foi realizado no distrito de Icoaraci, nas ilhas do Combu, Murutucu, Maracujá, Cotijuba e Ilha Grande e nos bairros: Cidade Velha, Jurunas, Cremação e Condor. A previsão é que o mapa da capital paraense esteja concluído até o final deste ano.

Parceria – O diálogo entre a Comissão Municipal de Defesa Civil de Belém e o Serviço Geológico do Brasil começou em janeiro deste ano, quando a atual gestora solicitou ao superintendente regional de Belém, Jânio Nascimento, o suporte técnico-científico do CPRM com o objetivo de atualizar o mapeamento da setorização de risco geológico alto a muito alto no município de Belém, com base nos produtos desenvolvidos nos anos de 2012 e 2016.

“A solicitação foi feita em caráter emergencial considerando o período de maior incidência de chuvas, entre os meses de janeiro a junho, que coincide com os períodos de marés altas mais elevadas (marés de sizígia). A duplicidade desses eventos naturais acarretou diversos eventos de enchente e alagamentos no município ao longo da última década, causando inúmeros prejuízos materiais, patrimoniais e de vidas”, ressalta Christiane Ferreira. 

“O pedido foi aprovado não somente na Superintendência Regional de Belém, como no Departamento de Gestão Territorial (Deget), no escritório do Rio de Janeiro, que é o departamento responsável pelos estudos de setorização de risco geológico. Ou seja, está tudo certo para darmos continuidade aos trabalhos. Só não foi realizado anteriormente, devido a pandemia de Covid-19”, explicou o gerente de Hidrologia e Gestão Territorial, Homero Melo Junior

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